O terceiro livro da série de Julia Quinn é um dos meus favoritos. De todos os tempos.
As personagens dos romances históricos de Quinn são sempre muito bem construídas, mas Hugh Prentice tem um local especial no meu coração. Ele me lembra Mr. Darcy, famoso protagonista de “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen.
Fomos introduzidos à Hugh no primeiro volume do quarteto, apesar de só de passagem. É ele que duela com Daniel Smythe-Smith após um jogo. Após ser acertado por Daniel na coxa e quase morrer, tem sequelas para sempre: uma terrivel cicatriz, um andar manco e uma dor ininterrupta.
Para trazer o amigo de volta ao país, o conde promete ao pai, que ainda procura vingança, que se Daniel morrer, tirará a própria vida. A ameaça funciona, e depois de três anos, Daniel pode retornar ao país.
Sempre me agrada ler o ponto de vista da protagonista masculina, mas ainda mais neste livro. Hugh é inteligente, sarcástico, astuto e leal. A perspectiva dele sobre tudo é única.
Já sabemos pelos volumes um e dois da saga o que acontece pela perspectiva de Daniel e membros de sua família. Agora, compreendemos tudo que se passou no outro lado.
Apesar de sua aparência séria e talvez presunçosa, Hugh tem um senso de humor afiado. A beleza do jovem conde encantaria inúmeras mulheres, não fosse sua atitude reservada.
Hugh Prentice e Lady Sarah Pleinsworth se conhecem em um baile, cerca de dois anos após o início do exílio de Daniel. Ela grita com ele e os dois discutem antes de seguirem seus caminhos. A partir de então, ela o despreza e ele a evita.
Dezesseis meses depois, no casamento de Honoria e Marcus, os dois são pareados e obrigados a conviver por dias.
Quando Sarah cai de uma carruagem e machuca o tornozelo, os dois passam ainda mais tempo juntos. A inimizade torna-se companheirismo, empatia e amizade, até virar amor.
Hugh batalha consigo mesmo, por seus sentimentos de inadequação, agora que há tantas restrições para o que ele pode fazer. Sarah passa a entendê-lo melhor e promete a si mesma fazer com que ele se veja como ela o vê: forte, corajoso, determinado, brilhante.
Em pouco tempo, os dois se vêem perdidos em paixão e tudo parece ir bem, até que Daniel os flagra, o pai de Hugh aparece no local e tudo desanda.
Esse livro sempre traz um sorriso ao meu rosto, e por vezes me pego rindo das tiradas e sarcasmo da autora. Sarah e Hugh são um casal inesperado, improvável, e perfeito.
“A Soma de Todos os Beijos” é um dos meus favoritos, e eu estou louca para saber o que você achou dele.
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